"Quando comecei a escrever minhas primeiras frases, num velho caderno de desenho, aos 14 anos, meu maior desejo era escrever um livro. Após escrevê-lo, desejei amar alguém. Quando amei, desejei não sofrer a dor do abandono, da ausência repentina, do vazio, e das noites solitárias. Desejei não caminhar sozinho, não sentir mais medo, e não cair sem ser amparado. Mas não funcionou. O amor insistiu em me deixar. E depois que o amor me deixou, passei a desejar meus 14 anos de volta."
Sigo apaixonada pela mulher que batalhei para ser.
Sigo apaixonada pela mulher que batalhei para ser. Não é todo dia que fazemos 20 anos, aliás cada ano é um ano único que traz experiências e decepções, ganhos e perdas, mas acima de tudo aprendizado, seja bom ou mal, mas nada se passa sem que se possa ser capturado algo. Mas saber o que fazemos com aquilo que aprendemos é o que faz toda a diferença. Eu posso jogar na lata do lixo, eu posso aplicar, como também posso reciclar e extrair a essência do que será essencial para minha vida. Uma coisa que percebi ao acordar, é que não foi um dia de euforia como nos demais aniversários, mas um dia de reflexão daquilo que tenho entregado a vida, e recebido em troca dela. Senti saudades, saudades de como o meu tio me acordava com as gargalhas e cosquinhas, saudades de uma época mais distante ainda quando o meu avô me acordava, lágrimas caiam quando eu vi a mulher que me tornei depois de tantas diversidades, perdas, lágrimas, experiências e superação. 2016 foi um ano inacreditavelmente s
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