O diálogo



- Está frio, culpa da esperança!
- Quem é essa?
- É aquela pela qual a sua ausência esfria as ruas dessa cidade
- E onde está?
-Dizem que se perdeu nas ruas gélidas de um amor não correspondido.

Essa era a realidade da cidade murada chamada Coração. Com a partida da esperança, o inverno havia chegado e ali habitava.
Chovia, chovia, chovia forte e sem parar. Até que parou. Fez- se silêncio, um silêncio calmo, carregado de paz e após tanto tempo emergia na paisagem um arco-íris, tão belo e inesperado. A grama cresceu, floriu. Sentada, ao olhar para o jardim, a avistei de longe, era ela - a esperança- mas não estava só, ela trazia você, veio derribando os muros da minha cidade de forma impetuosa e calma (apesar do contraditório), e quando eu te abracei, não havia mais gelo e sim o calor, o calor de estar de volta a vida.

E com um beijo profundo, o diálogo foi encerrado.



... A história começa também a partir de pontos finais ...

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Sigo apaixonada pela mulher que batalhei para ser.

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