O cheiro de perfume amadeirado daquela pele morena, a minha respiração descia pelo seu pescoço, um sorriso escorria pela boca dele, o beijo longo e profundo tomou conta da cena, enquanto ele preenchia cada pedaço do meu corpo, meus olhos nos dele e o movimento dos nossos corpos e mais um beijo profundo. E a cada batida do nosso coração, eu me sentia mais dele. A mão descia pela minhas costas até chegar nas minhas coxas, onde ele as apertava de um jeito sem igual, era um misto de amor e ferocidade que nunca havia provado até ele chegar. Eu não era mais uma menina, era uma mulher nas mãos dele.
Sigo apaixonada pela mulher que batalhei para ser.
Sigo apaixonada pela mulher que batalhei para ser. Não é todo dia que fazemos 20 anos, aliás cada ano é um ano único que traz experiências e decepções, ganhos e perdas, mas acima de tudo aprendizado, seja bom ou mal, mas nada se passa sem que se possa ser capturado algo. Mas saber o que fazemos com aquilo que aprendemos é o que faz toda a diferença. Eu posso jogar na lata do lixo, eu posso aplicar, como também posso reciclar e extrair a essência do que será essencial para minha vida. Uma coisa que percebi ao acordar, é que não foi um dia de euforia como nos demais aniversários, mas um dia de reflexão daquilo que tenho entregado a vida, e recebido em troca dela. Senti saudades, saudades de como o meu tio me acordava com as gargalhas e cosquinhas, saudades de uma época mais distante ainda quando o meu avô me acordava, lágrimas caiam quando eu vi a mulher que me tornei depois de tantas diversidades, perdas, lágrimas, experiências e superação. 2016 foi um ano inacreditavelmente s
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