Quando eu era criança tinha cabeça de criança, e tinha sobre o natal a concepção de alegria pela roupa nova, pela comida, pelos presentes, pelo nascimento do menino Jesus que hoje já não é menino. Os anos passaram e  eventos tristes aconteceram e o Natal já não tinha tanta graça, a família já não era tão família assim, não havia roupa nova ( a não ser pelo esforço do próprio bolso por não ser criança mais), não existia mais a graça e a beleza da união. Hoje como mulher, norteia em mim sentimentos tão distintos dos que outrora senti e pensei, e não conclusão de que de nada adiantaria a roupa nova, a mesa farta, se a gratidão e humildade não fosse o sinônimo constante do nosso dia a dia, que de nada vale celebrar o Nascimento de Jesus, se em nós não carregamos o ensinamento que Ele nos proporciona após o seu crescimento. Que o que enfeita essa festa é de fato valorizar as pequenas coisas e estar ao lado de quem se ama (e entender quando não se pode estar). Que mesmo que sua família não seja como antes, ainda tem seu sangue, e um momento precisará disso ou de um abraço amigo que  um coração magoado nunca será capaz de dar. E que antes de perdoar os outros devemos começar a nos perdoar por qualquer falha cometida em nós que nos gerou a descrença. Por que Natal é símbolo de renascimento e esperança. Por que é Jesus agindo em nós e através de nós. 

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