Quando eu era criança tinha cabeça de criança, e tinha sobre o natal a concepção de alegria pela roupa nova, pela comida, pelos presentes, pelo nascimento do menino Jesus que hoje já não é menino. Os anos passaram e eventos tristes aconteceram e o Natal já não tinha tanta graça, a família já não era tão família assim, não havia roupa nova ( a não ser pelo esforço do próprio bolso por não ser criança mais), não existia mais a graça e a beleza da união. Hoje como mulher, norteia em mim sentimentos tão distintos dos que outrora senti e pensei, e não conclusão de que de nada adiantaria a roupa nova, a mesa farta, se a gratidão e humildade não fosse o sinônimo constante do nosso dia a dia, que de nada vale celebrar o Nascimento de Jesus, se em nós não carregamos o ensinamento que Ele nos proporciona após o seu crescimento. Que o que enfeita essa festa é de fato valorizar as pequenas coisas e estar ao lado de quem se ama (e entender quando não se pode estar). Que mesmo que sua família não seja como antes, ainda tem seu sangue, e um momento precisará disso ou de um abraço amigo que um coração magoado nunca será capaz de dar. E que antes de perdoar os outros devemos começar a nos perdoar por qualquer falha cometida em nós que nos gerou a descrença. Por que Natal é símbolo de renascimento e esperança. Por que é Jesus agindo em nós e através de nós.
Sigo apaixonada pela mulher que batalhei para ser.
Sigo apaixonada pela mulher que batalhei para ser. Não é todo dia que fazemos 20 anos, aliás cada ano é um ano único que traz experiências e decepções, ganhos e perdas, mas acima de tudo aprendizado, seja bom ou mal, mas nada se passa sem que se possa ser capturado algo. Mas saber o que fazemos com aquilo que aprendemos é o que faz toda a diferença. Eu posso jogar na lata do lixo, eu posso aplicar, como também posso reciclar e extrair a essência do que será essencial para minha vida. Uma coisa que percebi ao acordar, é que não foi um dia de euforia como nos demais aniversários, mas um dia de reflexão daquilo que tenho entregado a vida, e recebido em troca dela. Senti saudades, saudades de como o meu tio me acordava com as gargalhas e cosquinhas, saudades de uma época mais distante ainda quando o meu avô me acordava, lágrimas caiam quando eu vi a mulher que me tornei depois de tantas diversidades, perdas, lágrimas, experiências e superação. 2016 foi um ano inacreditavelmente s
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