Nunca fui muito boa com palavras.
E palavras são de fato uma das armas mais poderosas dependendo do contexto em que são empregadas. Elas podem ser "cartas brancas de paz" assim como "assinaturas de sentenças de uma guerra". Por isso sempre considerei que meus textos, ou poemas, não eram completamente felizes nas suas colocações. E sempre tive a impressão de causar estragos com elas, inevitavelmente ou não. Por isso sou mais adepta aos olhos que se encontram e de imediato se entendem, de abraços que confortam aquilo que não foi dito, até mesmo pela falta de força no que falar.De beijos que acolhem e amaciam qualquer dor. E de momentos que te fazem esquecer a realidade dos problemas.
Sigo apaixonada pela mulher que batalhei para ser.
Sigo apaixonada pela mulher que batalhei para ser. Não é todo dia que fazemos 20 anos, aliás cada ano é um ano único que traz experiências e decepções, ganhos e perdas, mas acima de tudo aprendizado, seja bom ou mal, mas nada se passa sem que se possa ser capturado algo. Mas saber o que fazemos com aquilo que aprendemos é o que faz toda a diferença. Eu posso jogar na lata do lixo, eu posso aplicar, como também posso reciclar e extrair a essência do que será essencial para minha vida. Uma coisa que percebi ao acordar, é que não foi um dia de euforia como nos demais aniversários, mas um dia de reflexão daquilo que tenho entregado a vida, e recebido em troca dela. Senti saudades, saudades de como o meu tio me acordava com as gargalhas e cosquinhas, saudades de uma época mais distante ainda quando o meu avô me acordava, lágrimas caiam quando eu vi a mulher que me tornei depois de tantas diversidades, perdas, lágrimas, experiências e superação. 2016 foi um ano inacreditavelmente s
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